O POTENCIAL EFEITO DO ÁCIDO ROSMARÍNICO NOS SISTEMAS DOPAMINÉRGICOS E SEROTONINÉRGICOS E SUA CORRELAÇÃO COM PARÂMETROS DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM CAMUNDONGOS
Nome: DANIELE CRISTINA DE OLIVEIRA
Data de publicação: 25/10/2024
Banca:
Nome | Papel |
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CARMEM LUIZA SARTÓRIO | Examinador Externo |
FERNANDO ZANELA DA SILVA AREAS | Examinador Interno |
Resumo: Os transtornos mentais, como a depressão e ansiedade, nas últimas
décadas, têm sido consideradas as doenças mais incapacitantes, segundo a
OPAS/OMS. Com acometimento de pessoas em todas as faixas etárias, sem
distinção entre raças, credos e/ou outras características inerentes ao ser
humano. Tal fato constitui um problema grave de saúde pública, pois impacta
diretamente a carga global de doenças, além de sobrepujar o sofrimento
individual, afetando familiares, comunidades e economias inteiras devido a perda
de produtividade do indivíduo e aumento do uso de serviços de saúde. A falta de
tratamento adequado ou intervenções precoces aumentam, ainda mais, o fardo
econômico. Contudo, apesar da evolução na abordagem da doença e seu
tratamento medicamentoso, a adesão é considerada baixa e ineficiente.
Baseado nisso, o presente estudo testou a hipótese do efeito neuroprotetor do
fitoterápico Ácido Rosmarínico (AR), presente em diversas plantas e de fácil
alcance para os pacientes, afora menores custos e efeitos colaterais
indesejáveis. Foram analisados os efeitos do AR nas concentrações de 100mg
e 20mg, além do emprego de um controle positivo para fins de validação em
camundongos Swiss. Nos grupos tratados com o AR não foi possível encontrar
diferença significativa que corroborasse com a literatura atual. Causando efeito
reverso com a administração do AR 100mg. Porém, no grupo controle positivo
com fluoxetina foi evidenciado o aumento das aminas biogênicas, na amígdala,
envolvidas no processo dos transtornos pesquisados além do seu efeito
ansiolítico no teste do labirinto em cruz elevado, o que valida o experimento
comportamental, todavia não o correspondente fitoterápico – AR. Conclui-se,
portanto, que a administração do bioativo na linhagem escolhida não demonstrou
o efeito esperado, podendo estar relacionado tanto a linhagem quanto a
apresentação do bioativo. Posto isso, é necessário estudos posteriores para
avaliação dos efeitos descritos do AR na literatura.