VASODILATAÇÃO INDUZIDA PELA PROGESTERONA NO LEITO CORONARIANO DE RATOS GONADECTOMIZADOS DE AMBOS OS SEXOS

Nome: JOCIMAR JOSÉ PITOL

Data de publicação: 26/09/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALESSANDRA SIMAO PADILHA Examinador Interno
STÊFANY BRUNO DE ASSIS CAU Examinador Externo

Resumo: As doenças cardiovasculares constituem um grave problema para a saúde humana,
principalmente a isquemia miocárdica. Neste sentido, pesquisas envolvendo o leito
vascular coronariano são de grande relevância. A função dos vasos sanguíneos pode
ser regulada por diferentes hormônios, e a progesterona é um deles, que pode atuar
nas artérias coronárias por diferentes mecanismos. Além disso, a ação direta desse
hormônio pode ser influenciada pelos hormônios circulantes. Assim, estudar a ação
da progesterona em um modelo de deficiência hormonal seria relevante para melhor
compreensão de seu papel sobre o sistema cardiovascular, especificamente no leito
coronariano. Sendo assim, o trabalho tem como objetivo avaliar a reatividade à
progesterona no leito coronariano de ratos gonadectomizados de ambos os sexos.
Para isso, foram realizadas cirurgias de gonadectomia e cirurgias fictícias (sham) em
ratos Wistar (Rattus norvegicus) de ambos os sexos, e após 15 dias, foi feita a
administração de progesterona no leito coronariano, in vitro, por meio do método de
Langendorff modificado. Os resultados mostraram que a pressão de perfusão
coronariana basal foi maior em fêmeas Sham e ovariectomizadas quando comparadas
aos machos, porém, a gonadectomia não foi capaz de alterar esse parâmetro em
ambos os sexos. A aplicação de progesterona resultou uma resposta vasodilatadora
em todos os grupos, de forma similar entre os sexos e deficiência hormonal. Após a
inibição da via do óxido nítrico houve um aumento da vasodilatação em machos e
fêmeas gonadectomizadas. Não obstante, a inibição dos prostanóides e dos ácidos
epoxieicosatrienoicos não foi capaz de alterar a resposta vasodilatadora à
progesterona. O antagonismo dos receptores clássicos de progesterona foi capaz de
reduzir expressivamente a resposta vasodilatadora apenas em fêmeas
gonadectomizadas. Assim, há evidencias de que o sexo e a deficiência hormonal não
afetam a vasodilatação causada pela progesterona no leito coronariano de ratos.

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