Avaliação de Citocinas e uso da Espectroscopia FTIR como ferramenta na triagem do câncer de mama

Nome: RODRIGO ALVES FARIA
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 13/07/2022
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
SONIA ALVES GOUVEA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ADRIANA MADEIRA ALVARES DA SILVA Examinador Externo
HELDER MAUAD Examinador Interno
LÍVIA CARLA DE MELO RODRIGUES Examinador Interno
PATRICK WANDER ENDLICH Examinador Externo
SONIA ALVES GOUVEA Orientador

Resumo: O câncer de mama é o mais incidente e o quinto em mortalidade no cenário mundial, de caráter heterogêneo, sua disseminação envolve uma sucessão de estágios clínicos e patológicos. Existe uma associação entre câncer de mama e danos cardiovasculares, reconhecido como mau prognóstico independente da idade, por este motivo, a abordagem clínica utilizando novas ferramentas que possibilite investigar o perfil inflamatório antecipado, como também, melhorar a conduta de triagem visando o diagnóstico precoce, são estratégias essenciais e necessárias, portanto, nosso objetivo foi investigar o perfil inflamatório em mulheres com câncer de mama e aplicar a espectroscopia FTIR como método de triagem. Incluímos 90 pacientes com diagnóstico inicial de câncer de mama. Os dados clínico-epidemiológicos foram obtidos junto com a coleta de sangue antes da terapêutica. O presente estudo mostrou que, os níveis aumentados das citocinas TNF-α, INF-γ, Il-2, IL-6, IL-17A, IL-4 e IL-10 pela citometria de fluxo nos grupos câncer, tamanho do tumor, linfonodos axilares e metástase à distância, estão associados à baixa sobrevida global e pior prognóstico, como também, estão mais suscetíveis à patogênese de várias DCV. Em relação à espectroscopia por FTIR, o método distinguiu amostras de câncer e controle pela análise supervisionada (PLS-DA). A principal variância foi encontrada na banda 1511 cm-1 do grupo controle, 1502 e 1515 cm-1 do grupo câncer. Os picos espectrais responsáveis pela identificação do câncer de mama foram atribuídos à proteínas e amida II. O seu biomarcador espectral realizou a distinção pelo plasma obtendo sensibilidade de 97%, especificidade de 93%, curva ROC de 97% e predição de 94%. Mediante o exposto, sugerimos a aplicação clínica das citocinas avaliadas como biomarcador de fase primária em mulheres recém diagnosticadas com câncer de mama, independentemente das variáveis demográficas e tamanho do tumor, antes de realizar qualquer tratamento oncológico, devido o seu potencial enquanto preditor de disfunção cardiovascular e avaliação prognóstica, assim como, propomos a espectroscopia por FTIR como uma ferramenta de auxílio à triagem no câncer de mama.

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